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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Rita Lee & Tutti Frutti


Fruto Proibido é o quarto álbum solo de Rita Lee e o segundo dela com a banda Tutti Frutti. O álbum marca a sua estreia na gravadora Som Livre e torna a cantora uma superestrela do rock brasileiro. Mas desde a sua saída dos Mutantes até chegar ao estrelato com Fruto Proibido, ela pegou caminhos tortuosos e passou por frustrações.

No final de 1972, Rita Lee foi “convidada” a deixar os Mutantes por não se “enquadrar” na nova orientação que a banda estava tomando que era o rock progressivo. A cantora já se mostrava insatisfeita com os novos rumos do grupo, distantes do humor e da musicalidade anárquica dos primeiros discos. Com a amiga Lúcia Turnbull, forma em 1973 a dupla Cilibrinas do Éden, voltada para uma proposta acústica. Porém a ideia foi um tremendo fisco e a própria Rita sentia falta da energia pulsante do som elétrico do rock.

Naquele mesmo ano, Rita e Lúcia conheceram a banda Lisergia, da qual o guitarrista Luiz Sérgio Carlini, o baixista Lee Marcucci e o baterista e Emilson Colantonio faziam parte. Juntaram-se e a banda foi rebatizada de Rita Lee & Tutti Frutti, por sugestão da gravadora Philips. O som da banda era voltado para uma sonoridade que abarcava influências de Rolling Stones, David Bowie, hard rock, blues, glam rock e um clima mais festeiro, bem diferente da seriedade que os Mutantes haviam adotado ao mergulharem de vez no rock progressivo.

Em 1974, Rita Lee & Tutti Frutti lançaram pela Philips/Phonogram o álbum Atrás Do Porto Tem Uma Cidade, trabalho que não foi bem recebido pela crítica. O processo de finalização do álbum, que sofreu alterações, gerou atritos entre a Rita Lee e a gravadora. A cantora se mostrou contrariada pelo fato do produtor do disco ter mexido na faixa “Menino Bonito”, que sem o consentimento de Rita e da banda, sofreu o acréscimo de uma orquestra de cordas durante a mixagem, coisa que não estava prevista pela banda. Para completar, a gravadora Philips não teria trabalhado com empenho na divulgação do álbum, o que gerou desentendimentos entre Rita Lee e o diretor da gravadora, André Midani. A Philips estaria mais interessada em apostar no ex-Secos Molhados, João Ricardo, como a nova estrela do rock da gravadora. O clima pesado culminou com a rescisão de contrato entre a gravadora e Rita Lee & Tutti Frutti. Depois dessa confusão, Lúcia Turnbull e Edmilson deixaram o Tutti Frutti.

Em 1975, Tutti Frutti conta com nova formação com a entrada de Franklin Paolilo na bateria no lugar de Edmilson, e a chegada do tecladista Paulo Maurício e dos backing vocals e irmãos gêmeos Rubens Nardo e Gilberto Nardo.

Naquele ano, Rita e banda assinam contrato com a Som Livre que lança em junho daquele ano Fruto Proibido. Ao contrário do álbum anterior, Fruto Proibido é muito bem recebido crítica que destaca o amadurecimento de Rita Lee como letrista e o talento do guitarrista Luiz Sérgio Carlini.

“Dançar Pra Não Dançar” é a faixa que abre o álbum e já dá indícios de que a liberdade feminina se tornaria um tema constante na obra de Rita (“Dance, dance, dance / Faça como Isadora / Que ficou na História / Por dançar como bem quisesse”). A letra faz uma alusão a Isadora Duncan (1877-1927) bailarina pioneira da dança moderna. Em “Agora Só Falta Você”, a guitarra de Carlini cresce e estabelece um “diálogo” com a bateria de Paolillo, cujas viradas preenchem os espaços da música com maestria. O ritmo desacelera com o blues “Cartão Postal”, pareceria de Rita Lee e Paulo Coelho, parceiro de Raul Seixas, mas que naquele momento estava afastado do roqueiro baiano. No galopante blues rock “Fruto Proibido”, a gaita tocada por Carlini dá um toque especial à faixa. "Esse Tal De Roque Enrow", outra parceria de Paulo Coelho e Rita, fecha o lado A do álbum, tendo a guitarra de Carlini “duelando” com os solos de sax de Manito, ex-Incríveis, músico convidado.

O lado B começa com mais uma parceria de Paulo e Rita, “O Toque”, um misto de hard rock e rock progressivo, único momento do disco que remete um pouco aos Mutantes. “Pirataria” traz um solo de flauta executada por Manito e que dá um clima de Jethro Tull à música. Em “Luz Del Fuego”, a temática feminista fica escancarada, com destaque para a incrível sintonia entre guitarra, baixo e bateria na introdução. A autobiográfica “Ovelha Negra” fecha o álbum e traz o solo de guitarra emocionante de Carlini no final, sem sombra de dúvidas, maior solo de guitarra da história do rock brasileiro.

Um personagem que se tornaria uma peça fundamental para o acabamento de Fruto Proibido foi o seu produtor, o inglês Andy Mills. Ele fazia parte da equipe de Alice Cooper, na qual trabalhou como técnico de som. Andy veio para o Brasil com a equipe do mestre do rock horror para uma apresentação, e acabou fixando residência no país. A sua experiência em ter trabalhado no primeiro escalão do rock mundial, deu a Fruto Proibido um caráter diferenciado se comparado a outros discos de rock produzido por produtores brasileiros naquele momento. Era comum na época, os produtores brasileiros limitarem o potencial das guitarras, torná-las mais “domesticadas” para o ouvinte. Em Fruto Proibido, Andy deixou as guitarras mais livres e o volume da bateria mais alto do que o comum, dando mais “musculatura” ao som do instrumento no disco e realçando a técnica do baterista.

Comercialmente, Fruto Proibido foi muito bem. O fato da Som Livre pertencer à Rede Globo, ajudou a dar visibilidade a Rita Lee & Tutti Frutti através das propagandas do álbum nos intervalos da programação da rede de televisão. Puxado pelos hits "Ovelha Negra", "Agora Só Falta Você" e "Esse Tal De Roque Enrow", o álbum chegou à marca e 200 mil cópias vendidas. O sucesso do álbum foi tão grande que Rita e banda saíram em uma grande turnê nacional com uma equipe composta por mais de 20 pessoas, entre músicos e técnicos, 6 toneladas de equipamento de som e luz, e uma produção de alto nível jamais visto até em apresentações de artistas do rock brasileiro até então. O sucesso de Fruto Proibido não deixou de ser também para Rita Lee, um tapa na cara com luva de pelica nos ex-companheiros dos Mutantes e na sua antiga gravadora, a Philips/Phonogram.

Durante a turnê de Fruto Proibido, Rita e banda prepararam material para o álbum seguinte. A excursão desbravadora inspirou o nome do álbum que viria em seguida: Entradas e Bandeiras, de 1976.

Fruto Proibido é considerado pela crítica um dos maiores discos de rock produzidos no Brasil, bem como um dos mais importantes discos da música popular brasileira.

Texto retirado de | Discos Essenciais

1975 | FRUTO PROIBIDO

01. Dançar Pra Não Dançar
02. Agora Só Falta Você
03. Cartão Postal
04. Fruto Proibido
05. Esse Tal De Roque Enrow
06. O Toque
07. Pirataria
08. Luz Del Fuego
09. Ovelha Negra

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Rosinha de Valença & Banda


Rosinha de Valença & Banda, ao vivo! E que banda, diga-se de passagem.

Neste disco, lançado em 1975, temos a violonista cercada por um time de primeiríssima. Só tem fera tocando com ela, olha só: João Donato, Tuti Moreno, Helvius Villela, Copinha, Oberdan Magalhães, Frederiko, Franklin, Raul Mascarenhas Jr., Alberto das Neves, Celinhho e no ‘gogó’ vai ainda Dona Ivone Lara, Miucha e Thelma.

Depois dessa apresentação não é preciso dizer mais nada. Um registro ao vivo e dos melhores. Pena esse disco ser somente parte de um show, merecia um álbum duplo!

Texto retirado de | Toque Musicall

1975 | AO VIVO

01. Araponga
02. Testamento de Sambista
03. De Amor Eu Norrerei
04. 4 de Dezembro
05. Medley:
• With a Little Help From My Friends
• Fiz a Cama na Varanda
• O Meu Boi Morreu
• Peguei um Ita no Norte
• Prenda Minha
06. Tema Espanhol
07. Foi Deus
08. Uirapuru
09. Saudades de Matão
10. Brasileirinho

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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Vanusa


Na segunda metade dos anos 1960, a soul music exportada pelos Estados Unidos para o universo pop daquela década ecoou na música brasileira, influenciando a discografia de cantores importantes como Elis Regina (1945 - 1982) e Roberto Carlos.

Projetada em 1967, ainda no reino da Jovem Guarda, a cantora Vanusa Santos Flores - paulista criada em cidades do interior de Minas Gerais - também encorpou seu som com a alma do soul. A viagem pelo soul começou no seu segundo álbum - o psicodélico Vanusa (RCA-Victor) de 1969 - e prosseguiu no até então raríssimo álbum Vanusa (RCA-Victor) de 1971.

Vanusa de 1971, álbum que traz breve resquício de psicodelia - em sintonia com sua capa - na faixa Ponte aérea: 15 horas (Wilson Miranda e Messias) - mas que é essencialmente pautado pelo espírito do soul. O disco é primoroso. Nele, Vanusa canta a então atualíssima 1971 (Antonio Marcos e Mário Marcos), dá voz a uma boa (e esquecida) canção soul de Ivan Lins com seu parceiro inicial Ronaldo Monteiro de Souza (O dia e a hora), recria com energia o standard norte-americano Unchained Melody (Alex North e Hy Zaret, 1955) e apresenta uma de suas melhores composições (Vai).

Com sua voz potente e expansiva, Vanusa mostra em Talvez (Maybe) (Richard Barrett, 1958, em versão em português de Wilson Miranda, 1971) - canção de doo wop que ela encharcou de soul e r & b - que também tinha se diplomado na escola da Motown. O álbum Vanusa de 1971 marca também a aparição do cantor e compositor paulista Antonio Marcos (1945 - 1992) na discografia da artista, com quem a cantora se casaria. Marcos faz dueto com sua parceira na vida e na música em Agora eu sei, versão em português de Where are you going to my love? (Billy Day, Tony Hiller e Mike Leslie, 1970), soul gravado por Vanusa e Marcos no estilo do som ensolarado do musical Hair, sucesso no Brasil naquele ano de 1971.

Trata-se do melhor disco da artista na sua fase na gravadora RCA.

Texto | Mauro Ferreira

1971 | VANUSA

01. 1971
02. O Dia e a Hora
03. Unchained Melody
04. Vai
05. Eu Vou Ser Eu
06. Cada Vez Mais Distante de Você
07. Ponte Aérea: 15 Horas
08. Estou de Mal Com Você
09. Talvez (Maybe)
10. Agora Eu Sei (Where Are You Going To My Love) com Antonio Marcos
11. Da Rua, Da Lua, Do Violão

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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Paul Horn


Para "The Altitude of the Sun", gravado em 1976 e produzido por Teo Nacero, Horn apresentou aos ouvintes americanos as composições, arranjos e performances de Egberto Gismonti, um brilhante guitarrista / pianista do Rio de Janeiro que depois passou a gravar vários trabalhos solo.

O flautista Paul Horn uniu forças com a Nexus, um grupo de percussionistas e colecionadores de instrumentos musicais que veio de Toronto, no Canadá. Apesar de improvisações inspiradas, Horn e seus amigos criaram um álbum emocionalmente potente e estilisticamente diverso que mesclou de forma colorida ritmos fortes e terrosos com influências culturais da América do Sul, África, Índia, Tibete e EUA

Texto retirado de | Woodstock Sound

1977 | THE ALTITUDE OF THE SUN
(com Egberto Gismonti & Nexus)


01. DanÇa das CabeÇas (Head Dance)
02. Bodas de Prata (Silver Wedding)
03. Altura do Sol (The Alititude of the Sun)
04. Carmo
05. Tango
06. Quarup (Worship Ceremony)
07. Parque Laje (A Park In Rio)
08. Salvador
09. Somba
10. Friendship
11. Nexus
12. Mbira
13. Latin Tala
14. African Funeral Song
15. Eastern Star
16. Dharma
17. Capetown

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sábado, 17 de agosto de 2019

Márcio Montarroyos


Segundo disco desse mestre do trompete, referência total no instrumento aqui no país,sonoridade Jazz funk na maioria do disco mas também com coisa de samba jazz, afro beat (principalmente hey bicho que lembra o som do Fela Kuti) entre outros ritmos brasileiros.

Acompanhado de músicos americanos que estudaram com ele na faculdade de Berklee (referência máxima de estudo de música moderna) e de brasileiros como Erasto Vasconcelos (irmão do Naná) na percussão e Hermeto Pascoal que toca flauta e piano na sua própia composição (lindíssima por sinal) Menina Ilza.

Disco instrumental sensacional, nota 10.

Texto retirado de | Woodstock Sound

1977 | STONE ALLIANCE

01. Hey Bicho, Vamos Nessa
02. Rua da Boa Hora
03. A Child Is Born
04. On The Foot Peg
05. Menina Ilza
06. Risa
07. Libra Rising
08. The Greeting

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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Luiza Maria


Primeiro de dois álbuns lançados por Luiza Maria. O disco contou com a participação de Jim Capaldi, Lulu Santos, Rick Ferreira, Antonio Adolfo, Chico Batera, Arnaldo Brandão, Gustavo Schroeter, Dadi Carvalho e Mú Carvalho, entre outros músicos, que atuaram sob produção musical de Sérgio Carvalho e coordenação musical de Rick Ferreira.

Lançado na onda do hippie, é um bom folk/rock.

Texto retirado de | Por Trás da Vitrola

1975 | EU QUERIA SER UM ANJO

01. Banana
02. Clareana
03. Metralhadeira
04. Nacional Kid
05. Tudo Bonito
06. Suite Parte 1 | Memórias do Porvir
      Suite Parte 2 | Visões do Amanhecer
07. Suite Parte 3 | Carnavalzinho
08. Jardim dos Deuses
09. Chegada

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domingo, 11 de agosto de 2019

Joyce


Disco “perdido” gravado em Paris em 1976 e só lançado em 2009 pelo selo inglês Far out Records com as participações mais que especiais de Maurício Maestro (baixo e voz) e Naná Vasconcelos na percussão.

O disco é todo muito bom, sonoridade tranquila entre a hard bossa ,que faria Joyce ficar famosa lá fora ,misturado com toques psicodélicos que eram comuns nessa fase inicial da carreira dela, isso devido as intervenções de efeitos e percussões do genial Naná Vasconcelos.

Destaque também pro baixo e pras harmonias vocais do grande Maurício Maestro futuro Boca Livre.

Algumas faixas como Banana e Clareana depois seriam reaproveitadas no seu clássico LP Feminina de 1980 com roupagem um pouco diferentes.

Uma grande pérola redescoberta.

Texto retirado de | Woodstock Sound

1987 | VISIONS OF DAWN
(com Maurício Maestro e Naná Vasconcelos)


01. Banana
02. Clareana
03. Metralhadeira
04. Nacional Kid
05. Tudo Bonito
06. Suite Parte 1 | Memórias do Porvir
      Suite Parte 2 | Visões do Amanhecer
07. Suite Parte 3 | Carnavalzinho
08. Jardim dos Deuses
09. Chegada

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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

André Geraissati


No fim da década de 70 fez parte do Grupo D'Alma com Ulisses Rocha, Rui Salene, Mozart Melo e Cândido Penteado em momentos diferentes. André Luiz Geraissati nasceu em São Paulo, em 1951, é dono de um apuro técnico e interpretativo admirável. Geraissati tocou com Egberto Gismonti, Eduardo Agni, Amilson Godoy entre outros nomes da Música Popular Brasileira. Como compositor, gravou as cerca de sessenta músicas que criou. Este é um LP duplo, contendo obras preciosas do seu repertório.

Texto retirado de | Critura de Sebo

1987 | SOLO

01. Lobo
02. Flores De Fumaça
03. Fogo Eterno
04. Outono I
05. Nana Naná
06. Ausência
07. Nogueira
08. Lívia
09. África
10. Três Marias
11. Lenha
12. Américas
13. Grãos De Areia
14. Lâmina
15. Pulsar
16. Luz De Seda
17. Outono II
18. Embrujo

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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Gilberto Gil


Gilberto Gil tem uma carreira extensa e cheia de acertos, mas confesso não ter muita dificuldade em apontar seu melhor trabalho. Me refiro ao espetacular Expresso 2222 (1972), álbum que celebra a volta do artista ao Brasil após três anos exilado em Londres.

O disco começa ao som regional da Banda de Pífanos de Caruaru em "Pipoca Moderna", faixa de autoria do Caetano Veloso. Essa influência da música folclórica brasileira percorre por todo o álbum. Isso fica evidente no sotaque nordestino da espetacular "O Canto da Ema", com direito a solo de baixo do Bruce Henri e groove desconcertante de bateria do Tutty Moreno. Em "Chiclete Com Banana" (eternizada por Jackson do Pandeiro), Gil traz uma levada sofisticada com forte influência da Bossa Nova.

O álbum contém uma das faixas mais rockeiras do Gilberto Gil, a ótima "Back in Bahia", que narra a saudade do Brasil durante seu exílio. Instrumentalmente é a guitarra imponente do lendário Lanny Gordin que salta aos ouvidos. Outras canções que trazem a participação do guitarrista é a psicodélica "Ele e Eu" (com direito a uma harmonia estranhíssima) e o forró-rockeiro "Sai do Sereno", com direito a mais uma performance espetacular do baterista Tutty Moreno.

"Expresso 2222" é uma das composições mais conhecidas do repertório do Gilberto Gil. Ela chama atenção por sua levada de violão bastante particular. Se não bastasse seu groove desconcertante ao tocar e cantar, a harmonia de músicas como "O Sonho Acabou" e "Oriente" beira o absurdo.

"Cada Macaco no seu Galho (Cho Chuá)" tem a participação de Caetano Veloso, celebrando com Gil uma das melhores parcerias da música brasileira. "Vamos Passear no Astral" e "Está Na Cara, Está Na Cura" fecham o álbum em clima carnavalesco e lisérgico.

Gilberto Gil fez ótimos discos na fase tropicalista (vide Gilberto Gil, de 1969) e outros posteriores ao Expresso 2222 (vide Refazenda, de 1975), mas é mesmo este clássico álbum de 1972 que colocou o artista entre os grandes nomes da música brasileira.

Texto retirado de | País do Baurets

1972 | EXPRESSO 2222

01. Pipoca Moderna
02. Back In Bahia
03. O Canto Da Ema
04. Chiclete Com Banana
05. Ele E Eu
06. Sai Do Sereno
07. Expresso 2222
08. O Sonho Acabou
09. Oriente

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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Antonio Carlos & Jocafi


Dupla de compositores baianos, Antônio Carlos Marques Pinto era guitarrista da orquestra do maestro Carlos Lacerda e Jocafi (José Carlos Figueiredo), que chegou a estudar Direito, tinha algum prestígio na Bahia como compositor quando se conheceram, em 1968.

Tiveram diversas músicas interpretadas por Maria Creuza, que mais tarde casou-se com Antônio Carlos. Na década de 70 trocaram a Bahia pelo Rio de Janeiro e gravaram alguns sucessos pela RCA, como “Você Abusou” e “Toró de Lágrimas”. Participaram de festivais no Brasil e no exterior, tiveram composições inseridas em trilhas sonoras de novelas e minisséries e continuam se apresentando e gravando.

Esse é o segundo disco deles de 1972, lançado pela gravadora RCA Victor.

Texto retirado de | Woodstock Sound

1972 | CADA SEGUNDO

01. Encabulada
02. Bate-barriga
03. Presepada
04. Simbarerê
05. Edição extra
06. Transas
07. Cada segundo
08. Shazam
09. Queixas
10. Ossain
11. Nego me chamou de imbecil
12. Deboches

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