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sexta-feira, 29 de março de 2019

Equipe Mercado


Grupo de rock formado por Diana (voz), Leugruber (guitarra), Ricardo Ginsburg (guitarra), Stul (violão, baixo, piano e voz), Carlos Graça (bateria) e Ronaldo Periassu (percussão) em 1970 na cidade do Rio de Janeiro, tendo como influência maior o rock psicodélico dos anos 60.

Lançou em 1971 um compacto simples com as músicas “Os campos de arroz” e “Side b rock”, encerrando suas atividades no ano seguinte, e apenas dois compactos simples, o que soma um conjunto de apenas cinco músicas. E uma participação no LP “Posições”

Afora os Mutantes, a história do rock psicodélico brasileiro da virada dos 60 para os 70 é muito mal contada. Não que seja uma história extensa, longe disso, mas ainda assim ela contém algumas pérolas inacreditavelmente pouco conhecidas, quando não totalmente obscuras. A Equipe Mercado é uma dessas.

De mais significativo no mercado discográfico, apenas a participação com “Marina Belair” na mítica coletânea Posições, junto com Módulo 1000, Som Imaginário e A Tribo, em 1971. Além dessa faixa, apenas dois compactos simples, o que soma um conjunto de apenas cinco músicas. “Mary K no Esgoto das Maravilhas” é uma estonteante faixa de teatro musical aditivado, Broadway com LSD.

Se a parte de musical corresponde à parte palatável da melodia, grudenta até não mais poder, a parte aditivada corresponde à confusão entre as duas vozes, às intervenções incidentais (há um “bye bye blackbird” repetido à exaustão num dado momento), a todas as mudanças de andamento e acompanhamento, mas principalmente pela doidivanas letra da canção, que começa com “My name is Mary K, noiva da américa/ruiva de Robin Holly Wood/A ruiva noite noiva of Mary Pickford/A piquenique noiva de Douglas Fairbanks”.

Em matéria de irreverência, a canção é do nível das coisas mais irônicas dos Mutantes, como “Meu Refrigerador Não Funciona” ou a versão debochada de “Chão de Estrelas”. Mas o pique da Equipe Mercado é outro, e não se presta tanto a comparações. “Mary K no Esgoto das Maravilhas” é o amor por uma doce sabotagem da cultura pop americana (“This is the end, Mary Pickford, isso significa: acabou”) em seu próprio terreno de encantamento, as canções melosas de musical que se transformam em delírios esquizos e dissonantes.

É um pouco o mesmo charme de Uma Mulher É uma Mulher de Godard, a fofura do gênero e seu making of brechtiano. Uma música e um grupo criminosamente esquecidos da música brasileira, mas acima de tudo uma deliciosa brincadeira levada a sério que nos carrega em sua molecagem.

Texto retirado de | Woodstock Sound

1970-1975 | COLETÂNEA

Compacto 1970
01. Mary K no Esgoto das Maravilhas
02. Poesonscópio de Mil Novecentos e Quarenta e Quinze
Compacto 1971
03. Campos de Arroz
04. Side B Rock
LP Posições 1971
05. Marina Belair
Diana & Stul | Compacto 1972
06. Ai! Que Dor
07. Não É Preciso Correr
Diana Strella | Rock Horror Show 1975
08. Me Toque, Me Toque, Toque, Toque

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terça-feira, 26 de março de 2019

Os Leif's


Com roupas de espadachin, astronauta, lutador medieval e pierrot, assim apareceram Lico, Jorginho, Pepeu e Carlinhos, os quatro participantes do conjunto Leif´s, que tem duas guitarras elétricas, um baixo e uma bateria.

O lançamento pioneiro aconteceu em 1970, gravado nos estúdios ” Gazeta” em São Paulo. Porém, já em 1969 “Os Leifs” já participava de um grande Festival que marcou a história da música brasileira, com a participação de Tim Maia, Os Mutantes, Gal Costa, Beat Boys entre outros.

Os Leif’s foram também a banda que acompanhou Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1969, e Novos Baianos em 1970. A banda tinha em sua característica cores e desenhos psicodélicos como marca e letras em plena sintonia com a Tropicália em toques “hendrixianos”.

Os Leifs depois teve seu nome mudado para A Cor do Som.

Texto | Bilesky Discos

1970 | COMPACTO

01. Fobus In Totum
02. Nem Sei De Mim

Bônus | OS MINOS

Compacto 1967
01. Vem Meu Bem
02. Aprenda a amar

Compacto 1968
01. Febre De Minos
02. Fingindo me amar.

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sábado, 23 de março de 2019

Marco Antonio Araújo


Marco Antonio Araújo era um músico ímpar dentro do cenário Prog tupiniquim. Além de andar na contramão da música popular e fazer Prog no estilo Sinfônico em plena década de 80, MAA (como é popularmente conhecido) também se diferenciava de outros guitarristas pelo fato de tocar única e exclusivamente violão, e violão de cordas de aço ainda por cima, não o famoso ‘violão de nylon’, tão popular na MPB e no Brasil.

MAA começou sua discografia de forma audaciosa quando em 1980 lançou de forma independente o disco Influências. Na verdade, todos os 4 álbums do músico foram lançados de forma independente através da sua própria produtora, a Strawberry Fields.

Tanto em Influências quanto em Quando A Sorte Te Solta Um Cisne Na Noite [1982] é possível notar suas influências e uma clara paixão por Pink Floyd. Já o terceiro disco traz o músico imerson num clima clássico (ele era membro da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais) e junto à um trio grava o disco Entre Um Silêncio E Outro [1983].

Mas é em Lucas (nome do segundo filho de MAA) que esse exímio violonista chega à perfeição sonora. O disco é um exemplo de como fazer Rock Progressivo instrumental sem ser chato e “Lembranças” é a cereja no topo de um bolo mais do que delicioso!

Nascido em Minas Gerais, Marco Antonio Araujo morreu aos 36 anos no dia 6 de Janeiro de 1986 devido à um subito e inesperado aneurisma cerebral. MAA morreu em um momento de sua carreira em que ele fazia shows no Brasil todo e a revista Veja lhe premiava como o melhor instrumentista do país. Perda irreparável não somente para o Prog Brasileiro mas para a música nacional num todo.

Texto retirado de | Consultoria do Rock

1984 | LUCAS

01. Lembranças
02. Caipira
03. Lucas
04. Para Jimmy Page
05. Brincadeira
06. Cavaleiro
07. 3rd Gymnopédie


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quarta-feira, 20 de março de 2019

Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli, Toninho Horta

Um grande disco de música brazuka com elementos de samba e música barroca mineira com Rock Progressivo/Psicodélico, Jazz e Folk.

Músicos do mais alto nível, alguns conhecidos mundialmente como Toninho Horta- guitarrista muito respeitado no Jazz mundial e Robertinho Silva um dos maiores bateristas do Brasil.

Música e Poesia de qualidade.

Músicos Participantes: Beto Guedes, Flavio Venturini, Frederiko, Lô Borges, Mauricio Maestro, Novelli, Toninho Horta, Vermelho, Danilo Caymmi, Fernando Leporace, Lena Horta, Nelson Angelo, Robertinho Silva, Tenorio Jr., Everaldo Ferreira, Paulo Guimaraes and Paulo Jobim.

1973 | BETO GUEDES, DANILO CAYMMI, NOVELLI, TONINHO HORTA

01. Caso Você Queira Saber
02. Meu Canário Vizinho azul
03. Viva Eu
04. Belo Horror
05. Ponta Negra
06. Meio a meio
07. Manuel, o Audaz
08. Luíza
09. Serra do Mar

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domingo, 17 de março de 2019

Serguei

Filho único de um executivo da IBM, Domingos Bustamante, e da dona de casa Maria. Na infância, teve um amigo russo que lhe chamava de "Sergei" ("Sérgio" em russo), porque tinha dificuldade em pronunciar seu nome corretamente, por isso o apelido ficou. Aos 12 anos, foi morar com Lia Anderson, sua avó materna, em Long Island, Nova Iorque, onde participou de festivais estudantis.

De volta ao Brasil, em 1955, trabalhou no Banco Boavista (onde foi demitido), e depois como comissário de bordo na Loyd Aéreo, Cruzeiro do Sul, Panair e Varig, sendo também demitido após uma bebedeira em Madrid. Voltou aos Estados Unidos onde começou sua carreira musical.

Em 1969, esteve no famoso Festival de Woodstock , e no final deste mesmo ano, o cantor afirma ter conhecido a cantora americana Janis Joplin, em Long Island, um dos motivos pelo qual ficou conhecido.

Em 1972, de volta ao Brasil, foi morar na cidade de Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro, onde vive até hoje. O cantor entra em contradição em suas entrevistas, não há como confirmar, uma vez que Joplin faleceu em 1970.

Serguei fez shows em duas edições do Rock in Rio: Rock In Rio II (1991) e Rock In Rio III (2001); fez também aparições como espectador no Rock in Rio IV e Rock in Rio V. Nos últimos anos, o cantor tem participado de diversos programas na televisão. Em 2011, participou de alguns quadros do programa Show do Tom, da Rede Record; e em 2012, foi entrevistado por Danilo Gentili no programa Agora é Tarde. Serguei é um dos artistas que mais teve convites e aparições no Programa do Jô, apresentado por Jô Soares, de quem é grande amigo.

Em 2011, o Multishow produziu o programa "Serguei Rock Show", que contou com 10 episódios, e a participação de roqueiros como Rogério Skylab e Zéu Brito.

Considerado o roqueiro mais antigo do Brasil, Serguei faz shows até hoje ao lado de sua atual banda, a Pandemonium, que o acompanha desde 2008. É considerado cantor oficial do grupo Hells Angels (motoclube internacional).

Em abril de 2013, sentindo fortes dores pelo corpo, Serguei foi internado no hospital Nossa Senhora Nazareth, no Rio de Janeiro. Voltou para casa após alguns dias, mas duas semanas depois retornou, passando mais dois dias internado. Ao ser liberado novamente, declarou estar tomando remédios e querer voltar a fazer shows, pois já se sentia bem.

Texto | Wikipédia

1966-1975 | COMPACTOS

01. As Alucinações de Sergei
02. Eu Não Volto Mais
03. Eu Sou Psicodélico
04. Maria Antonieta Sem Bolinhos
05. Alfa Centauro
06. Aventura
07. Ouriço
08. O Burro Cor-de-Rosa
08. Pegue Zé (Rock Rural)
10. De Sol a Sol

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quinta-feira, 14 de março de 2019

Analfabitles


Os Analfabitles contabilizavam três anos de existência em 1968. No início eram um quarteto e atendiam pelo nome de The New Kings. Uma fase curta, movida por uma aparelhagem incipiente e muita disposição. Logo, o pretensioso nome foi abolido, substituído pelo trocadilho com o qual a banda viria a se tornar uma legenda no Rio de Janeiro.

Mimetizando os grupos ingleses e norte-americanos, dos quais sugavam o repertório, os Analfabitles seguiam rota divergente do estilo predominantemente brega da jovem guarda. De fato, compartilhavam com outras bandas beat e de garagem, como The Outcasts, The Bubbles, The Trolls, The Divers e The Crows, entre outras, um nicho distinto e exclusivo, porém sem muita atenção das TVs e dos jornais e revistas, como recebiam os artistas daquela vertente.

No entanto, em 1968, já como um sexteto, a banda atravessava um momento efervescente. Seus bailes sempre concorridos mantinham o grupo em permanente circulação pelos clubes da Zona Sul, com esticadas a Tijuca, ao Grajaú e a Niterói, do outro lado da baía. Mas foi no Caiçaras, um clube de elite às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas - na verdade, situado numa ilha - que a coisa começou a esquentar. Ali, suas domingueiras foram se tornando tão disputadas durante o segundo semestre do ano que os bailes tiveram que ser transferidos do salão para o ginásio do clube. Com a fama se espalhando rapidamente entre os jovens antenados da cidade, não foi preciso muito tempo para Danilo, Léo, Maran, Luiz Carlos, Fernando e Daniel desfrutarem da reputação de pertencerem da melhor banda da região, ao lado de The Bubbles.

Pois foi em meio a esse panorama que os Analfabitles tiveram a chance de gravar um compacto simples para a RCA Victor. Chance essa proporcionada pelo gaitista e violonista Rildo Hora que, naquele momento, iniciava-se como produtor musical da gravadora. Reunidos no estúdio da CBS, no Rio, o grupo registrou os dois temas para o compacto numa curta sessão de gravação. Ao final de uma tarde de trabalho, depois de gravadas as bases, seguidas dos vocais em overdub, Rildo Hora dava por encerrada a sessão.

A escolha dos Analfabitles recaiu sobre dois números absolutamente obscuros, conhecidos apenas pelos freqüentadores mais assíduos dos bailes da banda. Foram eles "Sunnyside Up" e "She's My Girl". O primeiro, de uma banda de garagem de Boston (EUA) de pouca expressão fora de sua região de origem, chamada Teddy and The Pandas. A segunda, dos Coastliners, outro grupo norte-americano cujo legado discográfico limita-se a alguns compactos.

De certa forma, uma escolha surpreendente, pois contrariava a tendência da maioria dos artistas (e de bandas de sua época) de copiar os sucessos mais óbvios ou refazer temas de artistas já consagrados internacionalmente, quando da gravação de covers. Com inteligência, os Analfabitles evitaram comparações com as gravações originais que, no caso, ninguém conhecia, e tornaram "seus" os temas gravados. Portanto, se sucesso fizessem, seriam conhecidos como uma assinatura exclusiva da banda e de ninguém mais.

"Sunnyside Up" é um número em mid-tempo, com destaque para o caprichado vocal do grupo, em arranjo diferente, melhor e de efeito superior ao registrado por Teddy and The Pandas. Outro carimbo da banda presente na gravação é o atrevido solo de Maran ao órgão Hammond. Já "She's My Girl", escolhida para ocupar o lado 2 do compacto, é uma balada delicada, cantada em falsete por Fernando tal qual a gravação original dos Coastliners, lançada nos Estados Unidos em 1966 através do selo Back Beat.

O disco, cujo lançamento foi celebrado com uma festa no Teatro Casa Grande em 13 de outubro de 1968, chegou às rádios através do legendário DJ Big Boy, que incluiu os dois números na programação da Rádio Mundial. Mas foi "She's My Girl" que caiu no agrado dos ouvintes. O sucesso foi tanto que a música acabou invadindo o dial de outras estações cariocas, garantindo a RCA uma vendagem de dez mil cópias do compacto. Um enorme alento para um grupo sem presença alguma na televisão e cuja fama ainda atingiria o ápice no ano seguinte.

Enquanto os Analfabitles seguiriam construindo a sua história, a do compacto já estava sedimentada. Duas grandes pequenas músicas, executadas com brilho e bom gosto, só poderiam resultar num dos melhores discos de beat music gravados no Brasil.

Texto retirado do blog | Brazilian Nuggets

1968-1969 | SINGLES

1968 | Compacto Simples

01. Sunnyside Up
02. She's My Girl

1969 | Compacto Duplo

01. Magic Carpet Ride
02. The Sun Keeps Shining
03. Shake
04. It's Been Too Long

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segunda-feira, 11 de março de 2019

Os Megatons


O conjunto era formado por Joe Primo (ex-Jet Blacks) em São Paulo, na década de 60. Era composto por cinco integrantes, sendo: Renato (guitarra), Joe Primo (guitarra/vocal), Luiz Moreschi (guitarra 12 cordas/vocal), Arnaldo Bozzo (contrabaixo) e Edgard (bateria).

No início era totalmente instrumental e posteriormente, com a entrada de Bitão (Wagner Benatti) e Sodinha (Antonio Carlos Cortez) passaram a gravar músicas com vocal, mudando radicalmente o estilo.

Durante o movimento Jovem Guarda acompanharam o cantor Bobby di Carlo nas gravações do seu primeiro disco Long Play, que continha a música Tijolinho, inclusive de autoria de Bitão.

Com Antonio Marcos gravaram a canção Um amor melhor que o seu, composição de Roberto Carlos. Já com Marcos Roberto participaram da música Vá embora daqui, composição de Marcos Roberto e Dory Edson.

Em minha opinião, o melhor álbum dos Megatons foi o primeiro disco, da sua fase instrumental. Destaco várias músicas, entre elas: Vôo do Besouro, Lawman; Aloha-oe (com guitarras havaianas), Adios e Balada de um Home Sem Rumo.

Apesar das limitações do material obtidos de Lp e compactos antigos e nem sempre em bom estado, vale a pena conhecer ou ouvi-los novamente, pois é um material raro. A base dessa compilação é o do álbum de 1964, lançado pelo selo Philips e de compactos editados pelas gravadoras Odeon e Mocambo, nos anos de 1966 e 1967.

Texto retirado do blog | La Playa Music

1964-1967 | ANTOLOGIA

01. Vôo do Besouro
02. Infinito
03. Lawman
04. Aloha-Oe
05. Adios
06. Torture
07. Balada do Homem Sem Rumo
08. Misirlou
09. La Leyenda del Beso
10. Gunslinger
11. Temptation
12. Scheherazade
13. Tarzan, O Rei da Selva
14. Viajando
15. Meu Machucadinho
16. Nelma
17. Cuidade
18. Só Penso Em Meu Bem

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sexta-feira, 8 de março de 2019

Luiz Eça & Sagrada Familia


Luiz Eça, acompanhado por um gigantesco grupo de músicos brasileiros. Este LP foi gravado em 1970.

Grupo liderado pelo pianista Luizinho Eça e integrado por Nelson Angelo (violão e guitarra), Mauricio Maestro (baixo), Naná Vasconcelos (percussão), Gegê, Ion Muniz (sax), Cláudio Roditi (trompete), Zeca do Trombone, Bill Vogel e pelas cantoras Joyce, Rose, Carminha e Angela.
Em 1970, realizou temporada de dois meses no México, onde gravou o LP “Luiz Eça e La Familia Sagrada”. De volta ao Brasil, o grupo se dissolveu.

Claramente influenciado pela cena tropicalista no Brasil, é um álbum que é muito grande parte do seu tempo, um documento de excesso musical era hippie-que detém-se bem ao lado de outros álbuns clássicos que são mais conhecidos.

Disco Sensacional, grooves tortos quase progressivos se fundem a melodias pops, misturando a tradição brasileira do samba e bossa nova com a novidade do rock psicodélico e da soul music.

O disco foi gravado em 1970 mas só saiu em 1978 pelo selo mexicano RVV.

Texto retirado do blog | Woodstock Sound

1978 | NOVA ONDA DO BRASIL (1970)

01. O Homem da Sucursal - Barravento
02. Pais Tropical
03. Juliana
04. Atrás das Portas da Tarde
05. Vamos Nos
06. Sequestro
07. Se Você Pensa
08. Sa Marina
09. Yemele
10. Please, Garçom

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terça-feira, 5 de março de 2019

Gay (Jay) Vaquer

Excelente disco de jazz com toques de rock,blues, psicodelia e música brasileira gravado pelo guitarrista americano Gay Vaquer (depois Jay Vaquer) que tocava com o mestre Raul Seixas em vários shows e gravações.

O disco conta com a sua mulher (na época) Jane Vaquer (depois Jane Duboc) no vocal, que depois foi vocalista do primeiro disco do grupo de rock progressivo Bacamarte e uma carreira solo mais puxada pra MPB de muito sucesso.

Conta também com a nata do samba jazz da época como Paulo Moura e Luis Eça, mas o som é mais puxado pro jazz tradicional americano e pro Jazz Fusion com exceção da penúltima faixa (Fantastic Realism) que tem esse toque mais brasileiro.

Texto retirado do blog | Woodstock Sound

1973 | THE MOURNING OF THE MUSICIANS

01. 5-20
02. Peoples Blues
03. A Cybernetic Tragedy
04. Dimensions
05. Awakening in Absolute
06. Fantastic Realism
07. Da Capo Al Fine

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1971 | FEIN - EP

01. Pollution
02. Stonedage







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domingo, 3 de março de 2019

Persona


Psicodélico e experimental, Som é um disco raro, caro e cheio de mistério, lançado em 1975 pela Brinquedos Growem long-play mono de 10″.

Veio às prateleiras como um disco/jogo: Persona/Som. O kit era composto de um espelho especial que funde as imagens de duas pessoas colocadas em frente a ele, onde cada pessoa serve de máscara à outra, criando uma nova persona. O jogo foi criado durante a XII Bienal de Arte de São Paulo pelo artista plástico Roberto Campadello. A trilha sonora foi desenvolvida pelos futuros integrantes do Tutti-Frutti (também banda de apoio de Rita Lee). O nome das músicas são todos relacionados a fenômenos da vida e da natureza.

Texto | Marco Nalesso

1975 | SOM

01. Introdução - Monte
02. Céu
03. Terra
04. Fogo
05. Água
06. Vento
07. Lago
08. Trovão

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sexta-feira, 1 de março de 2019

Lírio de Vidro


Formada no final de 1977 pelo guitarrista Kim Kehl e o baterista Ricardo "Índio" cardoso, a banda Lírio de Vidro colecionou muitas façanhas em uma curta trajetória de apenas dois anos.

Com um som pesado, influenciado pelo Blues, o Rock progressivo e até pelo Fusion, a banda teve duas formações, gravitando em torno da guitarra estridente e agressiva de Kim Kehl e a bateria super pesada de Índio, em rocks, baladas e peças instrumentais.

Em poucos meses de ensaio, a banda já havia realizado várias apresentações individuais e como grupo de abertura da banda Patrulha do Espaço, incluindo shows históricos no teatro Pixinguinha em 1978 em São Paulo e vários shows ao ar livre e em teatros na região do ABC Paulista, e passam a fazer parte da miríade de grupos que excursionaram com o show "Festival, Rock & Jeans", produzido por Oswaldo Vecchione do Made in Brazil e Luiz Carlini do Tutti Frutti, em que viajaram por vários estados do Brasil em 1979.

Seu repertório, totalmente próprio, provou ser durável e muitas canções sobreviveram até hoje no repertório do guitarrista Kim Kehl, como a música "Vampiro" gravada pelo grupo Nasi & Os Irmãos do Blues e o rock pesado "Mar Metálico", gravada pela Patrulha do Espaço em seu segundo LP. Ao fim de 1979, a banda dispersou-se o núcleo formado pela dupla Kim e Índio passou a integrar o Made in Brazil, gravando o LP "Minha Vida é Rock'n Roll" em 1980.

Kim Kehl ainda prosseguiu alguns anos excursionando e gravando em vários discos do Made, lançando também projetos independentes como o Mixto Quente, pela Baratos Afins em 1982, uma espécie de releitura do Lírio de Vidro.

Desde então, em uma carreira que já chega a 20 anos, Kim Kehl gravou uma dezena de discos independentes e se destaca como acompanhante de vários artistas consagrados, além de tocar ainda seu projeto de rock com o grupo Os Kurandeiros.

O que ouvimos neste CD, foi gravado durante os anos de 1978 e 1979, pelas duas formações do Lírio de Vidro, em um velho gravador de rolo Phillips dos anos 60, e é o único documento sonoro existente da banda, que pode ser considerada uma expressão típica do underground de São Paulo nos anos 70." Texto: Raito Raine (Encarte do CD)

Texto | Raito Raine

2004 | LÍRIO DE VIDRO 1978-1979

01. Rock'N'Roll Lili
02. Vampiro
03. Tudo Isso e Muito Mais
04. Mar Metálico
05. Lírio de vidro
06. Povo
07. Rainha do Som
08. Longe Demais
09. Vem Comigo
10. Osso Duro
11. Rock Sem Cabeça
12. Cigana
13. Tira a Mão
14. Blues
15. Abertura
16. O Pirata
17. Até o Fim
18. Mecanus
19. Caindo Fora

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Banda Black Rio


Formado em 1976, a Banda Black Rio era um ato necessário para complementar a interessante releitura brasileira do soul e do funk, que começou com Tim Maia alguns anos antes. Oberdan Magalhães (sax) e Barrosinho (trompete) já integravam o grupo Abolição, que tocava acompanhando o pianista Dom Salvador, até que ele (Salvador) resolveu partir para os Estados Unidos.

Percebendo a potência instrumental do grupo, Oberdan e Barrosinho criaram experimentações da música americana com a brasilidade do samba e da gafieira, até que criaram a BBR e gravaram, no ano seguinte, seu primeiro álbum, Maria Fumaça.

Boa parte do sucesso desse debut, naquele momento, pode ser atribuído à faixa de mesmo nome, que serviu como tema de abertura da novela Locomotivas, escrita por Cassiano Gabus Mendes (e considerada a primeira novela em cores).

Os temas instrumentais chamam a dança, seja no groove contido de “Caminho da Roça” ou na balada melódica que evoca o clima da bossa nova em “Junia” – com um gingado que lembra as ondas do mar e que poderia ambientar os clássicos mais melosos de um Tim Maia sentimental.

Assim como uma locomotiva fantasiosa e, ao mesmo tempo, urgente, a Banda Black Rio entregou em seu primeiro disco clássicos impossíveis de serem copiados com o mesmo balanço de outrora. Os reis da black music instrumental dão força ao título do disco na canção “Metalúrgica”, mostrando que o Rio de Janeiro, com suas praias, forte presença cultural e mulheres bonitas, também é uma cidade que depende do ritmo industrial para se desenvolver.

Mas a contribuição maior de Maria Fumaça é dar novas possibilidades à música instrumental, que se tornaram universais. Ritmos negros repletos de groove, como funk, jazz de big bands, samba, gafieira, soul e baião se mesclam com a intensa naturalidade de se tornarem algo único e, por si só, representativo na música como um todo. A Banda Black Rio criou uma forma de composição que deu outro panorama à black music.

Por isso, não haveria decisão mais acertada do que William Magalhães reavivar o grupo por volta de 1999 e colocar o groove para rodar novamente. Ainda que o único membro original da BBR seja Lúcio Trombone, William vem provando que é possível moldar o grupo com o tempo. Quem sabe o futuro não lhe reserve a experiência e o requinte musical de seu pai, Oberdan, que faleceu em 1984, encerrando os anos de glória do grupo?

Texto | Tiago Ferreira

1977 | MARIA FUMAÇA

01. Maria Fumaça
02. Na Baixa do Sapateiro
03. Mr. Funky Samba
04. Caminho da roça
05. Metalúrgica
06. Baião
07. Casa forte
08. Leblon via Vaz Lôbo
09. Urubu malandro
10. Junia

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