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domingo, 20 de outubro de 2019

V.A. Hearts of Stone | Brasilian 60's Beat & Garage


Coletânea lançada em vinil pelo selo alemão Magia Records em que se destacam bandas brasileiras da década de 1960. Vale destaca o trabalho de remasterização que nos proporciona um arquivo de melhor qualidade, visto que nem sempre é possível encontrar material antigo em boa qualidade.

2000 | VOLUME 1

01. Os Jovens | Coração De Pedra
02. Beatniks | Fire
03. Luizinho e Seus Dinamites | Choque Que Queima
04. Som Beat | My Generation
05. Beat Boys | Canudinho
06. Os Baobás | Down Down
07. Beatniks | Cansado De Esperar
08. Renato e Seus Blue Caps | Vivo Só
09. Top Five | Esqueces Que Te Ami
10. Beatniks | Outside Chance
11. Brazilian Bitles | Filhinho Do Papai
12. Maskers | Veja Só
13. Os Jovens | Se Você Contar
14. Os Aranhas | Gloria

2001 | VOLUME 2

01. Os Baobás | Pintada de Preto
02. The Bubbles | Não Vou Cortar O Cabelo
03. Analfabitles | Sunnyside Up
04. Os Brasas | Não Vá Me Deixar
05. Beggers | Slow Down
06. Os Jovens | Sofrendo Por Amor
07. Beezoons | Treat Her Right
08. Blackstones | Os Monstros
09. Analfabitles | Shake
10. Luizinho E Seus Dinamites | Caranga Twist
11. Beezoons | Hey! Good Lookin'
12. Jungle Cats | Sapato Nôvo
13. Os Brasas | Mulher Reindeira
14. Renato e Seus Blue Caps | Negro Gato
15. Brazilian Bitles | L'onda
16. Os Incrìveis | Vai, Meu Bem

2001 | VOLUME 3

01. Os Juvenis | Eu Tenho de Achar um Alguém
02. The Brazilian Bitles | Dedicado a Quem Amei
03. Bargs | O Louco
04. Paulo Hilário | Não Dou Meu Braço a Torcer
05. The Jungle Cats | Vai
06. The Snakes | Você Não Me Agrada
07. Outcasts | Go On Home
08. The Maskers | É Dificil Esquecer
09. Os Santos | Três Garotas
10. Altafini | Xaropão
11. Os Minos | Febre de Minos
12. The Beggers | Why, Oh Why?
13. Os Bittus | Vem Depressa Meu Amor
14. Os Brasas | Lutamos Para Viver
15. Outcasts | Dying
16. Le Groupe 'F' | Whisky

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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Quintal de Clorofila


Quintal de Clorofila foi um duo de folk psicodélico, formado pelos irmãos Dimitri e Negrende Arbo. Eles fizeram parte do cernário folk gaúcho que se iniciou no final dos anos 1970, com grupos como Os Tápes, Almôndegas, Utopia e Grupo Terra Viva, e se extendeu aos anos 1980, com grupos como Tambo do Bando e Couro, Cordas e Cantos.

Quintal de Clorofila é um dos poucos que chegaram a gravar um álbum, lançado pelo selo independente Bobby Som em 1983. Para esse LP, o grupo gravou composições próprias com letras do irmão deles, o poeta Antonio Calos Arbo. Nas palavras do próprio Dimitri Arbo, o som deles misturava jazz, rock, música medieval e ritmos africanos orientais e latinos, no que ele chama "Rock Viking".

Com certeza é uma musica complexa, com uma tremenda profundidade e inspiracão abundante, o que se evidencia ao longo de todas as faixas bastante atmosféricas do álbum.

Texto retirado de | Midheaven

1983 | O MISTÉRIO DOS QUINTAIS

01. As Alamedas
02. Jornada
03. Drakkars
04. Liverpool
05. Gotas de Seresta
06. Viver
07. O Último Cigano
08. Jardim das Delícias
09. Balada da Ausência
10. O Mistério dos Quintais

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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

De Kalafe e a Turma


Um dos mais raros compactos do rock brasileiro é o que traz as músicas "Guerra" e Mundo Quadrado". O compacto saiu pela gravadora Rozemblit, responsável por um grande número de lançamentos alternativos da época.

"Guerra" foi um hit local em São Paulo, na segunda metade dos anos sessenta. As duas músicas integravam o compacto simples da cantora De Kalafe, de origem árabe. De Kalafe cantava acompanhada do grupo A Turma, que tinha entre seus integrantes Arnaldo Sacomani, depois produtor e radialista.

Com apenas dois compactos gravados, o grupo desfez-se no final da década, com De Kalafe seguindo carreira solo. No segundo compacto, De Kalafe gravou o cover para "Bang Bang", um original da cantora Cher.

Texto retirado de | Brazilian Nuggets

1968 | SINGLES

01. Guerra
02. Mundo Quadrado
03. Bang Bang (My Baby Shot me Down)
04. This Boy





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sábado, 5 de outubro de 2019

Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo & Novelli


Esse é o primeiro disco do Naná, mas pode ser considerado também o primeiro dos demais que formam o trio. Nessa época os três estavam envolvidos com a produção de Milton Nascimento, Naná e Novelli fizeram parte do Som Imaginário, uma banda que foi muito mais que banda de apoio (lançou três discos sob a liderança de Wagner Tiso). Naná tocou com muita gente, inclusive com Geraldo Vandré no show Caminhando em 1968 (proibido pela censura).

Esse LP inaugura uma produção experimental, mas também traz à cena a tradição da percussão colada ao canto típico das manifestações populares que formaram Naná. A faixa "Seleção de Folclore" é uma grata demonstração de que a tradição e a experimentação estão de mãos dadas, ao mesmo tempo a "modernagem se emparelha" na canção "Tiro Cruzado", eis o violão sincopado e o órgão com clima progressivo de Nelson, embalado pela vibração do baixo de Novelli.

Texto retirado de | Criatura de Sebo

1972 | AFRICADEUS

01. Sol Quarenta Graus
02. Sempre Existe Alguém
03. Uma Sombra Na Estrada
04. Liz
05. A Garota Do Sorriso De Marshmellow
06. Por Isso Eu Digo: Brasil Eu Fico
07. Manequim
08. Vou Morar No Teu Sorriso
09. Vê Se Dá Um Jeito Nisso
10. Cartão Postal
11. Tenho Um Amor Comigo
12. Ah! Se Eu Pudesse

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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Trio Ternura


Jussara, Jurema e Robson iniciaram a carreira na década de 1960, inclusive participando do programa Jovem Guarda da TV Record. Os três vinham de uma família musical: seu pai era o compositor Umberto Silva.

Em 1970, acompanharam o cantor Tony Tornado no 5º Festival Internacional da Canção da Rede Globo. A canção BR-3, interpretada na ocasião, obteve o primeiro lugar.[1] No ano seguinte gravaram um disco de soul psicodélico pela CBS, "Trio Ternura", dirigido pelo cantor Raul Seixas[2]

Em 1974, o grupo se tornou Quinteto Ternura com a vinda de dois novos membros.

Texto retirado de | Wikipédia

1971 | TRIO TERNURA

01. Sol Quarenta Graus
02. Sempre Existe Alguém
03. Uma Sombra Na Estrada
04. Liz
05. A Garota Do Sorriso De Marshmellow
06. Por Isso Eu Digo: Brasil Eu Fico
07. Manequim
08. Vou Morar No Teu Sorriso
09. Vê Se Dá Um Jeito Nisso
10. Cartão Postal
11. Tenho Um Amor Comigo
12. Ah! Se Eu Pudesse

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domingo, 15 de setembro de 2019

Lúcia Turnbull


Lucinha Turnbull pertence àquele grupo de artistas da música que embora não tenham gravado muitos discos, estará para sempre eternizada na história da música brasileira.

Quem tem competencia não depende exclusivamente da mídia e suas ferramentas para ter reconhecido o seu talento. E talento nessa moça é o que não falta. Tocou com uma infinidade de gente boa, principalmente com Gilberto Gil e Rita Lee, com quem ela formou a dupla “Cilibrinas do Éden”.

Das Cilibrinas surgiu shows e um disco que não saiu da gaveta (numa próxima oportunidade postarei este álbum que foi sem nunca ter sido). Lucinha é considerada a primeira mulher a tocar guitarra no Brasil. Falo em tocar, mas é tocar de verdade, a ponto de deixar certa vez, o deus da guitarra, Eric Clapton impressionadíssimo. Eles tocaram juntos, informalmente, certa vez em uma festa na casa do presidente da PolyGram.

“Aroma” continua sendo seu único disco solo. Um álbum bacana, mas que não faz juz ao talento desta artista. Ela bem que podia ter nos presenteado com outros discos, mas enfim…

Texto retirado de | Toque Musicall

1980 | AROMA

01. Aroma
02. Toda manhã brilha o sol
03. Sete sílabas
04. Capricórnio
05. Você todo dia
06. Burucuntum
07. Luminosa
08. De leve, levantando
09. Bobagem
10. Perto do infinito
11. Vento

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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Hermeto Pascoal


Um dos discos mais impactantes do bruxo, todos os instrumentistas dando o máximo de sim em composições excelentes. Composições de Hermeto, com exceção de “Alexandre, Marcelo e Pablo”, do Nenê. Hermeto também faz todos os arranjos e a regência e toca piano, clavinete, violão, flautas, teclados, sax tenor, sax soprano, voz e percussão. Um disco que vai do jazz ao frevo, passando pelo maracatu e o baião.

Música universal como diz o próprio Hermeto.

Texto retirado de | Woodstock Sound

1979 | ZABUMBÊ-BUM-Á

01. Sâo Jorge
02. Rede
03. Pimenteira
04. Suite Paulistana
05. Santo Antonio
06. Alexandre, Marcelo E Pablo
07. Suite Norte, Sul, Leste, Oeste
08. Susto
09. Mestre Mará

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domingo, 1 de setembro de 2019

Marku Ribas


Underground: disco essencial do musico Marku Ribas, lançado em 1973, com arranjos do maestro Erlon Chaves, traz pérolas musicais como a maravilhosa “5,30 Schoelcher”, som impecável e letra memorável: “raios solares entram na minha mente, iluminando o coração / e meu espírito contente me mostra a direção do mar”, “N’ Biri N’ Biri”, uma brilhante adaptação para música do folclore africano, “Pacutiguibê Iaô“, com muita percussão & suingue num provável hit de terreiro de Umbanda, “Matinic Moins”, que mostra influências de sua estada de 7 anos na Martinica, com a verve latina em ação e guitarra a la Santana.

“Orange Lady”, um samba rock dançante e letra que narra uma confusão no salão às 3 da matina. Mas o grande destaque fica para o classico “Zamba Ben”, gravada na época da ditadura militar, quase foi vetada pela impiedosa censura da época, ele compôs a música original sem letra, a fim de usar sua voz como um instrumento.

Um dos censores estranhou aqueles dialetos indecifráveis e pediu uma letra pra música ser aprovada. Marku escreveu a letra na hora e a música enfim foi liberada.

Texto retirado de | CWBlacks

1972 | UNDERGROUND

01. Zamba Ben
02. 5 30 Schoelcher
03. O Adeus Segundo Maria
04. N’biri N’biri
05. Porto Seguro
06. Pacutiguibê Iaô
07. Madinina
08. Tira Teima
09. Matinic Moins
10. Orange Lady

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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Rita Lee & Tutti Frutti


Fruto Proibido é o quarto álbum solo de Rita Lee e o segundo dela com a banda Tutti Frutti. O álbum marca a sua estreia na gravadora Som Livre e torna a cantora uma superestrela do rock brasileiro. Mas desde a sua saída dos Mutantes até chegar ao estrelato com Fruto Proibido, ela pegou caminhos tortuosos e passou por frustrações.

No final de 1972, Rita Lee foi “convidada” a deixar os Mutantes por não se “enquadrar” na nova orientação que a banda estava tomando que era o rock progressivo. A cantora já se mostrava insatisfeita com os novos rumos do grupo, distantes do humor e da musicalidade anárquica dos primeiros discos. Com a amiga Lúcia Turnbull, forma em 1973 a dupla Cilibrinas do Éden, voltada para uma proposta acústica. Porém a ideia foi um tremendo fisco e a própria Rita sentia falta da energia pulsante do som elétrico do rock.

Naquele mesmo ano, Rita e Lúcia conheceram a banda Lisergia, da qual o guitarrista Luiz Sérgio Carlini, o baixista Lee Marcucci e o baterista e Emilson Colantonio faziam parte. Juntaram-se e a banda foi rebatizada de Rita Lee & Tutti Frutti, por sugestão da gravadora Philips. O som da banda era voltado para uma sonoridade que abarcava influências de Rolling Stones, David Bowie, hard rock, blues, glam rock e um clima mais festeiro, bem diferente da seriedade que os Mutantes haviam adotado ao mergulharem de vez no rock progressivo.

Em 1974, Rita Lee & Tutti Frutti lançaram pela Philips/Phonogram o álbum Atrás Do Porto Tem Uma Cidade, trabalho que não foi bem recebido pela crítica. O processo de finalização do álbum, que sofreu alterações, gerou atritos entre a Rita Lee e a gravadora. A cantora se mostrou contrariada pelo fato do produtor do disco ter mexido na faixa “Menino Bonito”, que sem o consentimento de Rita e da banda, sofreu o acréscimo de uma orquestra de cordas durante a mixagem, coisa que não estava prevista pela banda. Para completar, a gravadora Philips não teria trabalhado com empenho na divulgação do álbum, o que gerou desentendimentos entre Rita Lee e o diretor da gravadora, André Midani. A Philips estaria mais interessada em apostar no ex-Secos Molhados, João Ricardo, como a nova estrela do rock da gravadora. O clima pesado culminou com a rescisão de contrato entre a gravadora e Rita Lee & Tutti Frutti. Depois dessa confusão, Lúcia Turnbull e Edmilson deixaram o Tutti Frutti.

Em 1975, Tutti Frutti conta com nova formação com a entrada de Franklin Paolilo na bateria no lugar de Edmilson, e a chegada do tecladista Paulo Maurício e dos backing vocals e irmãos gêmeos Rubens Nardo e Gilberto Nardo.

Naquele ano, Rita e banda assinam contrato com a Som Livre que lança em junho daquele ano Fruto Proibido. Ao contrário do álbum anterior, Fruto Proibido é muito bem recebido crítica que destaca o amadurecimento de Rita Lee como letrista e o talento do guitarrista Luiz Sérgio Carlini.

“Dançar Pra Não Dançar” é a faixa que abre o álbum e já dá indícios de que a liberdade feminina se tornaria um tema constante na obra de Rita (“Dance, dance, dance / Faça como Isadora / Que ficou na História / Por dançar como bem quisesse”). A letra faz uma alusão a Isadora Duncan (1877-1927) bailarina pioneira da dança moderna. Em “Agora Só Falta Você”, a guitarra de Carlini cresce e estabelece um “diálogo” com a bateria de Paolillo, cujas viradas preenchem os espaços da música com maestria. O ritmo desacelera com o blues “Cartão Postal”, pareceria de Rita Lee e Paulo Coelho, parceiro de Raul Seixas, mas que naquele momento estava afastado do roqueiro baiano. No galopante blues rock “Fruto Proibido”, a gaita tocada por Carlini dá um toque especial à faixa. "Esse Tal De Roque Enrow", outra parceria de Paulo Coelho e Rita, fecha o lado A do álbum, tendo a guitarra de Carlini “duelando” com os solos de sax de Manito, ex-Incríveis, músico convidado.

O lado B começa com mais uma parceria de Paulo e Rita, “O Toque”, um misto de hard rock e rock progressivo, único momento do disco que remete um pouco aos Mutantes. “Pirataria” traz um solo de flauta executada por Manito e que dá um clima de Jethro Tull à música. Em “Luz Del Fuego”, a temática feminista fica escancarada, com destaque para a incrível sintonia entre guitarra, baixo e bateria na introdução. A autobiográfica “Ovelha Negra” fecha o álbum e traz o solo de guitarra emocionante de Carlini no final, sem sombra de dúvidas, maior solo de guitarra da história do rock brasileiro.

Um personagem que se tornaria uma peça fundamental para o acabamento de Fruto Proibido foi o seu produtor, o inglês Andy Mills. Ele fazia parte da equipe de Alice Cooper, na qual trabalhou como técnico de som. Andy veio para o Brasil com a equipe do mestre do rock horror para uma apresentação, e acabou fixando residência no país. A sua experiência em ter trabalhado no primeiro escalão do rock mundial, deu a Fruto Proibido um caráter diferenciado se comparado a outros discos de rock produzido por produtores brasileiros naquele momento. Era comum na época, os produtores brasileiros limitarem o potencial das guitarras, torná-las mais “domesticadas” para o ouvinte. Em Fruto Proibido, Andy deixou as guitarras mais livres e o volume da bateria mais alto do que o comum, dando mais “musculatura” ao som do instrumento no disco e realçando a técnica do baterista.

Comercialmente, Fruto Proibido foi muito bem. O fato da Som Livre pertencer à Rede Globo, ajudou a dar visibilidade a Rita Lee & Tutti Frutti através das propagandas do álbum nos intervalos da programação da rede de televisão. Puxado pelos hits "Ovelha Negra", "Agora Só Falta Você" e "Esse Tal De Roque Enrow", o álbum chegou à marca e 200 mil cópias vendidas. O sucesso do álbum foi tão grande que Rita e banda saíram em uma grande turnê nacional com uma equipe composta por mais de 20 pessoas, entre músicos e técnicos, 6 toneladas de equipamento de som e luz, e uma produção de alto nível jamais visto até em apresentações de artistas do rock brasileiro até então. O sucesso de Fruto Proibido não deixou de ser também para Rita Lee, um tapa na cara com luva de pelica nos ex-companheiros dos Mutantes e na sua antiga gravadora, a Philips/Phonogram.

Durante a turnê de Fruto Proibido, Rita e banda prepararam material para o álbum seguinte. A excursão desbravadora inspirou o nome do álbum que viria em seguida: Entradas e Bandeiras, de 1976.

Fruto Proibido é considerado pela crítica um dos maiores discos de rock produzidos no Brasil, bem como um dos mais importantes discos da música popular brasileira.

Texto retirado de | Discos Essenciais

1975 | FRUTO PROIBIDO

01. Dançar Pra Não Dançar
02. Agora Só Falta Você
03. Cartão Postal
04. Fruto Proibido
05. Esse Tal De Roque Enrow
06. O Toque
07. Pirataria
08. Luz Del Fuego
09. Ovelha Negra

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Rosinha de Valença & Banda


Rosinha de Valença & Banda, ao vivo! E que banda, diga-se de passagem.

Neste disco, lançado em 1975, temos a violonista cercada por um time de primeiríssima. Só tem fera tocando com ela, olha só: João Donato, Tuti Moreno, Helvius Villela, Copinha, Oberdan Magalhães, Frederiko, Franklin, Raul Mascarenhas Jr., Alberto das Neves, Celinhho e no ‘gogó’ vai ainda Dona Ivone Lara, Miucha e Thelma.

Depois dessa apresentação não é preciso dizer mais nada. Um registro ao vivo e dos melhores. Pena esse disco ser somente parte de um show, merecia um álbum duplo!

Texto retirado de | Toque Musicall

1975 | AO VIVO

01. Araponga
02. Testamento de Sambista
03. De Amor Eu Norrerei
04. 4 de Dezembro
05. Medley:
• With a Little Help From My Friends
• Fiz a Cama na Varanda
• O Meu Boi Morreu
• Peguei um Ita no Norte
• Prenda Minha
06. Tema Espanhol
07. Foi Deus
08. Uirapuru
09. Saudades de Matão
10. Brasileirinho

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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Vanusa


Na segunda metade dos anos 1960, a soul music exportada pelos Estados Unidos para o universo pop daquela década ecoou na música brasileira, influenciando a discografia de cantores importantes como Elis Regina (1945 - 1982) e Roberto Carlos.

Projetada em 1967, ainda no reino da Jovem Guarda, a cantora Vanusa Santos Flores - paulista criada em cidades do interior de Minas Gerais - também encorpou seu som com a alma do soul. A viagem pelo soul começou no seu segundo álbum - o psicodélico Vanusa (RCA-Victor) de 1969 - e prosseguiu no até então raríssimo álbum Vanusa (RCA-Victor) de 1971.

Vanusa de 1971, álbum que traz breve resquício de psicodelia - em sintonia com sua capa - na faixa Ponte aérea: 15 horas (Wilson Miranda e Messias) - mas que é essencialmente pautado pelo espírito do soul. O disco é primoroso. Nele, Vanusa canta a então atualíssima 1971 (Antonio Marcos e Mário Marcos), dá voz a uma boa (e esquecida) canção soul de Ivan Lins com seu parceiro inicial Ronaldo Monteiro de Souza (O dia e a hora), recria com energia o standard norte-americano Unchained Melody (Alex North e Hy Zaret, 1955) e apresenta uma de suas melhores composições (Vai).

Com sua voz potente e expansiva, Vanusa mostra em Talvez (Maybe) (Richard Barrett, 1958, em versão em português de Wilson Miranda, 1971) - canção de doo wop que ela encharcou de soul e r & b - que também tinha se diplomado na escola da Motown. O álbum Vanusa de 1971 marca também a aparição do cantor e compositor paulista Antonio Marcos (1945 - 1992) na discografia da artista, com quem a cantora se casaria. Marcos faz dueto com sua parceira na vida e na música em Agora eu sei, versão em português de Where are you going to my love? (Billy Day, Tony Hiller e Mike Leslie, 1970), soul gravado por Vanusa e Marcos no estilo do som ensolarado do musical Hair, sucesso no Brasil naquele ano de 1971.

Trata-se do melhor disco da artista na sua fase na gravadora RCA.

Texto | Mauro Ferreira

1971 | VANUSA

01. 1971
02. O Dia e a Hora
03. Unchained Melody
04. Vai
05. Eu Vou Ser Eu
06. Cada Vez Mais Distante de Você
07. Ponte Aérea: 15 Horas
08. Estou de Mal Com Você
09. Talvez (Maybe)
10. Agora Eu Sei (Where Are You Going To My Love) com Antonio Marcos
11. Da Rua, Da Lua, Do Violão

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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Paul Horn


Para "The Altitude of the Sun", gravado em 1976 e produzido por Teo Nacero, Horn apresentou aos ouvintes americanos as composições, arranjos e performances de Egberto Gismonti, um brilhante guitarrista / pianista do Rio de Janeiro que depois passou a gravar vários trabalhos solo.

O flautista Paul Horn uniu forças com a Nexus, um grupo de percussionistas e colecionadores de instrumentos musicais que veio de Toronto, no Canadá. Apesar de improvisações inspiradas, Horn e seus amigos criaram um álbum emocionalmente potente e estilisticamente diverso que mesclou de forma colorida ritmos fortes e terrosos com influências culturais da América do Sul, África, Índia, Tibete e EUA

Texto retirado de | Woodstock Sound

1977 | THE ALTITUDE OF THE SUN
(com Egberto Gismonti & Nexus)


01. DanÇa das CabeÇas (Head Dance)
02. Bodas de Prata (Silver Wedding)
03. Altura do Sol (The Alititude of the Sun)
04. Carmo
05. Tango
06. Quarup (Worship Ceremony)
07. Parque Laje (A Park In Rio)
08. Salvador
09. Somba
10. Friendship
11. Nexus
12. Mbira
13. Latin Tala
14. African Funeral Song
15. Eastern Star
16. Dharma
17. Capetown

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