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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Ronnie Von


Eis o famoso disco psicodélico do tio Ronnie. O primeiro da trilogia. Aqui, ele fez ao mesmo tempo um dos melhores discos de música brasileira e o maior suicídio comercial da história.
Junto a Arnaldo Saccomani e do maestro Damiano Cozzela, introduziram a psicodelia na música nacional com ecos de Beatles e Beach Boys, orquestrações e guitarras garageiras.

Abre com poesia em "Meu Novo Cantar" até entrar em uma levada pra lá de garage rock, passa por orquestrações sinfônicas com letra surrealista em "Espelhos Quebrados", guitarras com distorções Hendrixianas em "Silvia, 20 horas, domingo", passa pelo cancioneiro tradicional, onde mistura guitarras e efeitos, até terminar na circense "Canto de Despedida". Um disco amplo, plural que mostra a genialidade de um Ronnie inquieto que teve coragem pra fazer um dos discos mais impensados e anos luz a frente de sua época.

Totalmente incompreendido quando lançado, só passou a ter valor após 2000 quando foi eleito o melhor e mais raro disco de música psicodélica do mundo por uma renomada revista internacional. A volta por cima de um músico pra lá de antenado e corajoso. Disco irrepreensível e essencial.

Isso significa que tio Ronnie é um artista incrível e incompreendido?

Texto | Junior Ferreira

1968 | RONNIE VON

01. Meu Novo Cantar
02. Chega De Tudo
03. Espelhos Quebrados
04. Sílvia - 20 Horas, Domingo
05. Menina De Trança
06. Nada De Novo
07. Esperança De Cantar
08. Anarquia
09. Mil Novecentos E Além
10. Tristeza Num Dia Alegre
11. Contudo, Todavia
12. Canto De Despedida

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