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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Flying Banana


Vindo do interior paulista, a Flying Banana carregou em seu DNA outro classudo santista: Passoca. O grupo foi formado em São José dos Campos, onde seus integrantes estudavam Arquitetura. E lançou um LP homônimo pela Philips em 1977. Logo depois, encerrou as atividades.

O trio acústico costurou seu único registro com chorinho, samba de breque e doses cavalares de Rock Rural. Livres de quaisquer tendências musicais, as composições têm características urbanas que ressaltam as raízes culturais regionais. O único vôo da trupe é de uma beleza estética surpreendente.

Com o fim (prematuro) do Flying Banana, Passoca seguiu carreira solo. As distorções do estilo que bebeu do rhythm and blues deram vazões às pestanas, entonações vocais e a viola rural, típicos do interior paulista.

Sob influência de Renato Teixeira e Almir Sater, deixou os três acordes básicos do rock’n roll para se aproximar da música caipira. Ele lançou seis discos admirados pela crítica, com temáticas mais distanciadas dos grandes centros urbanos. Nada de terça em duplas vozes, letras beirando ao popularesco, acordes e melodias banais; Passoca trilhou numa das mais genuínas tradições interioranas: a sina de ser violeiro.

Texto retirado de | Blog 'n Roll

1977 | FLYING BANANA

01. Bye Bye
02. Sujera-êra
03. Velho Olavo
04. Alô, Léo
05. Achados E Perdidos
06. N’aldeia
07. Mantenha Distância (Chevrolet)
08. Vulumi
09. Curió
10. Pirapora
11. Flying Banana

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